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Nesse Blog postaremos e compartilharemos nossos ideais de viver em contato com a natureza, sustentabilidade e Ecologia.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. (Mario Quintana)

sábado, 31 de dezembro de 2011

Ecobags Poá Listrado

Feitas com tecido de algodão cru e possuem um bolso externo trabalhado em patchwork. São ótimas para ter sempre na bolsa e não precisar de sacolas plásticas para poucas compras!

As bolsas são dobráveis e ficam do tamanho de uma carteira, então dá pra ter sempre na sua bolsa.







*Texto e imagem: Poá Listrado

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Ser ecológico



Vale a pena ler e refletir sobre o artigo “As quatro Ecologias" de Leonardo Boff publicado no site do escritor.


1. Ecologia ambiental

Esta primeira vertente se preocupa com o meio ambiente, para que não sofra excessiva desfiguração, com qualidade de vida e com a preservação das espécies em extinção. Ela vê a natureza fora do ser humano e da sociedade. Procura tecnologias novas, menos poluentes, privilegiando soluções técnicas. Ela é importante porque procura corrigir os excessos da voracidade do projeto industrialista mundial, que implica sempre custos ecológicos altos.
Se não cuidarmos do planeta como um todo, podemos submetê-lo a graves riscos de destruição de partes da biosfera e, no seu termo, inviabilizar a própria vida no planeta.

2. Ecologia social

A segunda, a ecologia social não quer apenas o meio ambiente. Quer o ambiente inteiro. Insere o ser humano e a sociedade dentro da natureza. Preocupa-se não apenas com o embelezamento da cidade, com melhores avenidas, com praças ou praias mais atrativas. Mas prioriza o saneamento básico, uma boa rede escolar e um serviço de saúde decente. A injustiça social significa uma violência contra o ser mais complexo e singular da criação que é o ser humano, homem e mulher. Ele é parte e parcela da natureza.

A ecologia social propugna por um desenvolvimento sustentável. É aquele em que se atende às carências básicas dos seres humanos hoje sem sacrificar o capital natural da Terra e se considera também as necessidades das gerações futuras que têm direito à sua satisfação e de herdarem uma Terra habitável com relações humanas minimamente justas.

Mas o tipo de sociedade construída nos últimos 400 anos impede que se realize um desenvolvimento sustentável. É energívora, montou um modelo de desenvolvimento que pratica sistematicamente a pilhagem dos recursos da Terra e explora a força de trabalho.

No imaginário dos pais fundadores da sociedade moderna, o desenvolvimento se movia dentro de dois infinitos: o infinito dos recursos naturais e o infinito do desenvolvimento rumo ao futuro. Esta pressuposição se revelou ilusória. Os recursos não são infinitos. A maioria está se acabando, principalmente a água potável e os combustíveis fósseis. E o tipo de desenvolvimento linear e crescente para o futuro não é universalizável. Não é, portanto, infinito. Se as famílias chinesas quisessem ter os automóveis que as famílias americanas têm, a China viraria um imenso estacionamento. Não haveria combustível suficiente e ninguém se moveria.

Carecemos de uma sociedade sustentável que encontra para si o desenvolvimento viável para as necessidades de todos. O bem-estar não pode ser apenas social, mas tem de ser também sociocósmico. Ele tem que atender aos demais seres da natureza, como as águas, as plantas, os animais, os microorganismo, pois todos juntos constituem a comunidade planetária, na qual estamos inseridos, e sem os quais nós mesmos não viveríamos.

3. Ecologia mental

A terceira, a ecologia mental, chamada também de ecologia profunda, sustenta que as causas do déficit da Terra não se encontram apenas no tipo de sociedade que atualmente temos. Mas também no tipo de mentalidade que vigora, cujas raízes alcançam épocas anteriores à nossa história moderna, incluindo a profundidade da vida psíquica humana consciente e inconsciente, pessoal e arquetípica.

Há em nós instintos de violência, vontade de dominação, arquétipos sombrios que nos afastam da benevolência em relação à vida e à natureza. Aí dentro da mente humana se iniciam os mecanismos que nos levam a uma guerra contra a Terra. Eles se expressam por uma categoria: a nossa cultura antropocêntrica. O antropocentrismo considera o ser humano rei/rainha do universo. Pensa que os demais seres só têm sentido quando ordenados ao ser humano; eles estão aí disponíveis ao seu bel-prazer. Esta estrutura quebra com a lei mais universal do universo: a solidariedade cósmica. Todos os seres são interdependentes e vivem dentro de uma teia intrincadíssima de relações. Todos são importantes.

Não há isso de alguém ser rei/rainha e considerar-se independente sem precisar dos demais. A moderna cosmologia nos ensina que tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e em todas as circunstâncias. O ser humano esquece esta realidade. Afasta-se e se coloca sobre as coisas em vez de sentir-se junto e com elas, numa imensa comunidade planetária e cósmica. Importa recuperarmos atitudes de respeito e veneração para com a Terra.

Isso somente se consegue se antes for resgatada a dimensão do feminino no homem e na mulher. Pelo feminino o ser humano se abre ao cuidado, se sensibiliza pela profundidade misteriosa da vida e recupera sua capacidade de maravilhamento. O feminino ajuda a resgatar a dimensão do sagrado. O sagrado impõe sempre limites à manipulação do mundo, pois ele dá origem à veneração e ao respeito, fundamentais para a salvaguarda da Terra. Cria a capacidade de re-ligar todas as coisas à sua fonte criadora que é o Criador e o Ordenador do universo. Desta capacidade re-ligadora nascem todas as religiões. Precisamos hoje revitalizar as religiões para que cumpram sua função religadora.

4. Ecologia integral

Por fim, a quarta - a ecologia integral - parte de uma nova visão da Terra. É a visão inaugurada pelos astronautas a partir dos anos 60 quando se lançaram os primeiros foguetes tripulados. Eles vêem a Terra de fora da Terra. De lá, de sua nave espacial ou da Lua, como testemunharam vários deles, a Terra aparece como resplandecente planeta azul e branco que cabe na palma da mão e que pode ser escondido pelo polegar humano.

Daquela perspectiva, Terra e seres humanos emergem como uma única entidade. O ser humano é a própria Terra enquanto sente, pensa, ama, chora e venera. A Terra emerge como o terceiro planeta de um Sol que é apenas um entre 100 bilhões de outros de nossa galáxia, que, por sua vez, é uma entre 100 bilhões de outras do universo, universo que, possivelmente, é apenas um entre outros milhões paralelos e diversos do nosso. E tudo caminhou com tal calibragem que permitiu a nossa existência aqui e agora. Caso contrário, não estaríamos aqui. Os cosmólogos, vindos da astrofísica, da física quântica, da biologia molecular, numa palavra, das ciências da Terra, nos advertem que o inteiro universo se encontra em cosmogênese. Isto significa: ele está em gênese, se constituindo e nascendo, formando um sistema aberto, sempre capaz de novas aquisições e novas expressões. Portanto ninguém está pronto. Por isso, temos que ter paciência com o processo global, uns com os outros e também conosco mesmo, pois nós, humanos, estamos igualmente em processo de antropogênese, de constituição e de nascimento.

Três grandes emergências ocorrem na cosmogênese e antropogênese:

(1) a complexidade/diferenciação,

(2) a auto-organização/consciência e

(3) a religação/relação de tudo com tudo.

A partir de seu primeiro momento, após o Big-Bang, a evolução está criando mais e mais seres diferentes e complexos (1). Quanto mais complexos mais se auto-organizam, mais mostram interioridade e possuem mais e mais níveis de consciência (2) até chegaram à consciência reflexa no ser humano. O universo, pois, como um todo possui uma profundidade espiritual. Para estar no ser humano, o espírito estava antes no universo. Agora ele emerge em nós na forma da consciência reflexa e da amorização. E, quanto mais complexo e consciente, mais se relaciona e se religa (3) com todas as coisas, fazendo com que o universo seja realmente uni-verso, uma totalidade orgânica, dinâmica, diversa, tensa e harmônica, um cosmos e não um caos.

As quatro interações existentes, a gravitacional, a eletromagnética e a nuclear fraca e forte, constituem os princípios diretores do universo, de todos os seres, também dos seres humanos. A galáxia mais distante se encontra sob a ação destas quatro energias primordiais, bem como a formiga que caminha sobre minha mesa e os neurônios do cérebro humano com os quais faço estas reflexões. Tudo se mantém religado num equilíbrio dinâmico, aberto, passando pelo caos que é sempre generativo, pois propicia um novo equilíbrio mais alto e complexo, desembocando numa ordem, rica de novas potencialidades.

*Fonte: Leonardo Boff, Bio Terra

*Imagem: Leo F. Freitas

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eco-bags Vera Patchwork

As sacolas de supermercado estão com os dia contados. Na China, por exemplo, o consumidor precisa pagar por elas. Na Europa a Ecobag (bolsa ecológica) já é uma tendência e em algum tempo, aqui no Brasil.

Para Vera Patchwork presentear com Ecobag é sem dúvida, proteger a natureza!!!










*Texto e Imagens: Vera Patchwork

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Sacolas ecológicas personalizadas

A Flic Brindes personaliza os produtos de acordo com a necessidade dos clientes.




*Imagens: Flic Brindes

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sacolas ecológicas



A moda agora é seguir os 3R da trilogia da Preservação Ambiental que sugere, por ordem de importância, "Reduzir, Reusar e Reciclar". Dizer não às sacolas pláticas e aderir ao movimento da Campanha "Saco é um saco" e usar ecobags, sacolas ecológicas ou retornável deve estar atrelado a um compromisso e conscientização de consumo ético.

Polêmicas à parte a respeito de que o saco plástico causa menos danos que ecobags, não sabemos a história toda e nem dos interesses de grandes corporações que estão por trás de toda essa matéria, assumir uma proposta de vida ecológica e sustentável tem que ser vista como uma filosofia de vida.

Atitudes simples individuais somadas podem fazer grandes diferenças no conjunto. Você sabia que uma família utiliza em média 1000 sacolas plásticas por ano e cada sacola plástica leva em média 100 anos para se decompor? E que 80% de todos os plásticos são usados apenas uma vez e depois descartados?

Antes nas viagens levava lanches, suco, garrafa de café em sacolas plásticas que ao final da viagem eu descartava no lixo. Numa das viagens comprei duas sacolas reutilizáveis, coloco tudo o que preciso e quando retorno da viagem, limpo e guardo novamente para a próxima. Com apenas essa simples atitude deixo de mandar para o lixo várias sacolas plásticas.

Empresas estão investindo em sacolas ecológicas e algumas indústrias da moda investem nas eco-bags como um acessório fashion. E as mulheres? Também descobriram as eco-bags e desfilam pelas ruas ou carregam dobradas na bolsa para a hora que precisarem.

As sacolas ecológicas geralmente são grandes e servem para carregar compras e muitas coisas mais. Usar sacolas ecológicas está na moda, não somente para serem usadas por ativistas e defensores do meio ambiente que fazem parte de algum movimento ambiental ou Ong, mas também para todos que querem ter a sua parte de contribuição na redução de lixo plástico no planeta.

Sacolas ecológicas podem ser personalizadas com o logo da empresa ou supermercado, mas também podem ser feitas com o logo pessoal. Fica a critério de cada um e de sua criatividade.

Empresas voltadas à preservação do meio ambiente estão investindo em brindes com apelos ecológicos e estão produzindo sacolas ecológicas cada uma mais linda que a outra. As costureiras em patchwork estão confeccionando eco-bags, sacolas, bolsas e necesséries ecológicas que são um show. Eu mesma ganhei uma da minha amiga Maria. A foto está aí nesse post.

Na Categoria Ecobags e Sacolas postarei diferentes modelos de sacolas, eco-bags e bolsas ecológicas para quem quer tirar algumas idéias e se aventurar, costurando a sua própria eco-bag, utilizando materiais que foram descartados como sobra de tecidos, jeans usado ou comprar a sua sacola escolhendo o modelo que mais lhe convém, entrando em contato com o fabricante ou costureira em patchwork.


*Imagem: Blog Eco Natura

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Embalagens reutilizáveis


Campanha do Ministério do Meio ambiente fala sobre embalagens reutilizáveis

Iniciativa busca sensibilizar o consumidor sobre os impactos ambientais do consumo exagerado de sacos plásticos. Sacola gigante exposta na Rodoviária de Brasília chama atenção do público a caminho de casa, do trabalho ou das compras.

Depois de três anos de sensibilização do consumidor a respeito dos impactos ambientais negativos do consumo exagerado de sacolas plásticas, o Ministério do Meio Ambiente lançou nesta segunda-feira (19/12) a segunda fase da campanha "Saco é um Saco", agora falando sobre as alternativas reutilizáveis às sacolinhas. Em parceria com a Abras e a Apas -Associações Brasileira e Paulista de Supermercados - o MMA lança nacionalmente a campanha "Vamos tirar o planeta do sufoco".

A nova campanha fala da alternativa às sacolas descartáveis: as embalagens reutilizáveis. É reutilizável toda embalagem, recipiente, sacola, caixa, que possa ser utilizada várias vezes - é, portanto, feita de material durável. São sacolas de pano ou plástico resistente, caixas de papelão, engradados plásticos, carrinhos de feira, etc.

"O Ministério entende que a sensibilização dos consumidores sobre a tragédia ambiental causada pelo excesso de sacolas plásticas e seu descarte incorreto foi exitosa. O próximo passo é apresentar soluções para seu dia a dia", coloca Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. "Saem os descartáveis, entram os duráveis. O importante é reutilizar ao máximo, diminuindo a pressão por matéria-prima e a geração de resíduos", completa.

A campanha "Vamos tirar o planeta do sufoco", iniciada em São Paulo, será levada aos demais estados do País, para mobilizar cidadãos e empresários locais. Mais de 100 municípios paulistas aderiram à campanha, o que abrange 75% da população do estado. O grande benefício da campanha é a preparação da comunidade para a redução da oferta de sacolas plásticas, seja por política interna das redes supermercadistas seja por legislação. Nesta segunda-feira foi a vez de Brasília receber a campanha.

Brasília receberá, a partir do dia 19 de dezembro, uma das sacolas reutilizáveis gigantes que fará parte da intervenção urbana em São Paulo, prevista para janeiro. A sacola, de 5 metros de altura e feita de banners reciclados, ficará exposta na Rodoviária do Plano Piloto por duas semanas, chamando a atenção dos transeuntes a caminho de casa, do trabalhou ou das compras

A ação em Brasília contou com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente do DF (SEMARH/DF) que realizará ações educativas e distribuição de sacolas reutilizáveis na Rodoviária e outros pontos da cidade. O DF será o próximo a aderir à campanha Vamos tirar o planeta do sufoco, parceria do MMA, Abras, GDF e Asbra - Associação de Supermercados de Brasília.

A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável da Secretaria do MMA, Laura Valente, distribuiu sacolas reutilizáveis durante o lançamento da campanha na plataforma inferior da Rodoviária. Segundo ela, é preciso mostrar à população alternativas para que as sacolas plásticas não sejam mais utilizadas.

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF, Eduardo Brandão, juntamente com todos os órgãos do GDF apoiam a campanha. "A campanha tem foco na conscientização e este é o melhor caminho. A utilização das sacolas plásticas é um comportamento cultural e, aos poucos, vamos disseminando que este hábito pode ser substituído. Vemos hoje muito mais pessoas utilizando as embalagens retornáveis ou caixas de papelão. Sinal que a conscientização está chegando, devagarzinho. Precisamos diminuir o uso das sacolas", explica Eduardo.

Ele acrescenta ainda que um dos entraves levantados nos debates de regularização da legislação vigente, na Semarh, tem sido o uso diário das sacolas, como na proteção de lixeiras caseiras, cestos de banheiro e outros usos. "Isso é facilmente resolvido com modos alternativos, basta disseminar estas práticas", conclui o secretário.

Filme

Para dar o pontapé inicial da campanha em nível nacional, foi produzido um filme de 30 segundos para veiculação nas TVs e mídias digitais, chamando a população a diminuir o uso de sacolas descartáveis durante as compras de Natal. O filme pode ser pelo link: http://youtu.be/D112guXYTZ0.

O filme lembra que Papai Noel sempre usou uma sacola reutilizável e que não importa o tamanho do presente para fazer o mesmo: presentinho ou presentão, sacola reutilizável na mão!
Intervenção urbana

*Fonte de pesquisa e imagem: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=7136


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sábado, 10 de dezembro de 2011

Bacupari da Amazônia


Hoje fui comprar outro pé de jabuticaba para plantar no sítio e o vendedor me falou de uma fruta típica da Amazônia que atrai bastante pássaros. Pelo sim, pelo não, adoro frutas diferentes, principalmente se atrai pássaros e acabei comprando a muda. Foi difícil guardar o nome porque nunca ouvi falar dessa fruta. Ao chegar em casa escrevi o nome num papel. Ficamos num dilema. E como se planta?  É de sol? É de sombra? É de terreno seco ou úmido?

Fui pesquisar na Internet. Geeeenteee! Fiquei admirada dos potenciais dessa planta! A fruta é de origem da Amazônia e contém, em abundância, substâncias químicas, como a 7-epiclusianona, considerada tão eficaz e potente quanto à popular clorexidina, oantibiótico mais receitado pelos dentistas para eliminar as bactérias bucais. Ela é eficiente no combate às bactérias presentes na placa bacteriana, o que indica seu grande potencial para sua utilização em enxaguantes bucais. Esta substância encontrada no fruto do bacupari é tão eficiente como a clorexidina, o antibiótico mais forte utilizado pelos dentistas. A vantagem da 7-epiclusianona sobre a clorexidina, é que a primeira substância só mata as bactérias da boca, não escurece os dentes, não tem cheiro e nem gosto ruim.

Outros estudos já haviam demonstrado a capacidade do bacupari em eliminar bactérias que provocam doenças no intestino. Também há comprovação do seu potencial anticancerígeno, de suas atividades antimicrobiana, antiinflamatória e antitumoral.  “Em culturas de tecidos humanos, o composto apresentou grande atividade contra células cancerígenas de cinco tipos de tumores: ovário, próstata, rim, língua e pele (melanoma).”

O bacupari, algumas vantagens: árvore é ornamental, de fácil cultivo, médio porte, produz abundantemente deliciosos frutos com a vantagem de promover a saúde para nosso organismo.
Pra não esquecer o nome, escrevi esse post e vamos correndo plantar essa preciosidade!

*****

NOME INDÍGENA: Bacuparí, vem do tupi-guarani e significa “fruta de cerca” por causa dos ramos ascendentes que crescem na horizontal quando a planta está nos bosques de florestas nativas.

Origem: Floresta amazônica, mata atlântica e restingas do Brasil.

Características: é uma pequena arvore de 3 a 9 m de altura com folhas simples, coriaceas (textura rija) verde escura e quando brotam aos pares, com coloração marrom avermelhada. As flores nascem em fascículos (pequenos feixes) sobre a axilas das folhas.

Dicas para cultivo: pode ser cultivado em todo o Brasil, tanto em pleno sol ou em plena sombra. Adapta-se a qualquer tipo de solo mais preferem os que se mantém úmidos por mais tempo. Resiste a baixas temperaturas de até -4 graus e aprecia solos enriquecidos com muita matéria orgânica.

Mudas: as sementes perdem o poder germinativo se não forem plantadas imediatamente após
colhidas. Germinam em 40 a 90 dias. As mudas crescem rápido, mais apreciam ambiente sombreado
para formação. A frutificação inicia-se com 3 a 5 anos, dependendo do solo e tratos culturais.

Plantio: Pode ser plantada tanto em pleno sol ou em bosques na sombra (desse modo demoram mais para frutificar). As covas devem ter cerca de 50% de matéria orgânica e devem ser feitas num espaçamento de 5x5 m, Irrigar com 10 l de água por semana nos primeiros 2 meses.

Cultivo: O bacuparí não é exigente a irrigações freqüentes, mais requer que a coroa de onde
foi plantada tenha cerca de 10 cm de cobertura morta (capim seco) para manter a umidade. Adubar com composto orgânico, pode ser (6 litros) cama de frango + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano.

Usos: os frutos são adocicados, adstringentes e refrescantes, próprios para consumo in-natura. Até a casca pode ser consumida.

-Fonte de pesquisa: Bacupari, Bacupari, promissor na produção de novos medicamentos

-Imagem de Carlos Nicomedes

VEJA AS PRIMEIRAS FLORES DO MEU PÉ DE BACUPARI ( clique aqui )

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pássaros do meu quintal


Morei numa fazenda quando criança, sempre gostei de ouvir passarinhos cantarem. Um dos passarinhos que mais gosto de ouvir cantar é o sabiá. Quando eu era criança, gostava de cantar uma música que aprendi na escola:

Sabiá lá na gaiola / fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou / E a menina que gostava
Tanto do bichinho / Chorou, chorou, chorou, chorou...


Sabiá fugiu pro terreiro / Foi cantar lá no abacateiro
E a menina vive a chamar / Vem cá sabiá, vem cá


Sabiá lá na gaiola...


A menina diz soluçando / Sabiá estou te esperando
Sabiá responde de lá / Não chores que eu vou voltar ...

Ainda hoje fico penalizada com a situação do sabiá da música. Na minha casa plantei um pé de jabuticaba no quintal para chamar os passarinhos e fiz um lugarzinho para tratar de pássaros na cidade, mas não gostei da experiência porque começou a aparecer gatos alongados e comer os passarinhos quando eu não estava em casa. Como na minha cidade é complicado ter cachorros para espantar os gatos por causa da leishmaniose, parei com os pássaros no quintal.

Prefiro mesmo é ter os passarinhos livres no sítio. Eu e meu marido plantamos pitangueiras, jabuticabeiras, amoreiras e quando vou ao sítio, gosto de ouvi-los cantarem, comerem as frutas, fazerem seus ninhos e voarem livremente.

O que eu gostaria de falar é uma história que li num livro a respeito de passarinhos na gaiola.

“Um menino capturou um passarinho e foi correndo mostrar para a sua mãe:
-Olha mãe, o passarinho que peguei, vou colocar numa gaiola.
A mãe perguntou por que ele queria um passarinho na gaiola.
-Ah, mãe, é muito bonito um passarinho na gaiola e eu gosto muito de passarinhos.
-Como você vai cuidar dele?
-Bom, todo dia eu vou colocar comida, água e vou cuidar bem dele.
A mãe disse:
-Filho, entre naquele quartinho.
-Por quê mãe?
-Apesar de te amar muito, eu vou te prender, cuidar muito bem de você e vou te dar comida e água todos os dias.
-Vou ficar preso?
-Sim, não é isso que você quer fazer com o passarinho?
-Sim, mas o passarinho pode ficar na gaiola.
-Não meu filho, o passarinho veio ao mundo para viver livre, por isso ele tem asas para voar, assim como você também nasceu livre para correr e brincar pelo quintal.
O menino abaixou a cabeça, acariciou o passarinho, soltou-o e ficou observando o passarinho bater asas e voar para longe. Deu um suspiro profundo de alívio por deixar o pássaro livre também .”

*A foto acima dessa postagem foi tirada no meu quintal na cidade num pé de podocarpus. Lindo!




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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ao meu alcance


Uma coisa que anda me preocupando muito ultimamente é essa história de alimentos transgênicos . Comecei a pesquisar e descobri a Permacultura em que um dos princípios é a autosustentabilidade, no qual assumimos a responsabilidade da produção dentro do possível dos próprios alimentos, cada qual dentro do espaço em que vive, não importa se na cidade ou numa pequena propriedade rural.

No Blog Permacultura e Cia a postagem Experiências permaculturais na prática, explica como simples medidas podem ser feitas na cidade.

*****


Experiências permaculturais na prática (permacultura urbana) 

Esta semana meu galinheiro móvel recebeu as suas novas moradoras, são cinco galinhas poedeiras que me ajudarão a fazer "permacultura urbana" no meu pequeno espaço, em minha casa na cidade. O terreno tem aproximadamente 250 metros quadrados e no fundo do quintal implantei algumas medidas que aprendi, lendo inúmeros textos de permacultura, algo que venho estudando a mais de 3 anos (teoria) e chegou a hora de por em prática.Evidentemente que eu queria fazê-la em sua plenitude, mas creio que tudo necessita de um começo e é aqui que inicio mostrando a todos que é possível.

A casa foi feita no modelo da construção civil tradicional/atual, que não respeita o meio ambiente, por isso não existe captação de água, nem de energia solar, enfim, está tudo diferente do que seria ideal, mas já estou providenciando umas calhas para captação de água da chuva de um lado do telhado pelo menos e também dois tambores para fazer um filtro e um reservatório da água da máquina de lavar, a qual mandarei para o meu mini-circulo de bananeiras. Aqui tudo é Mini, devido ao espaço que disponho para a prática da permacultura.

O primeiro ato ao mudar para esta casa foi fazer uma horta para plantar todas as hortaliças e ervas que consumo junto com minha família (minha esposa e meu filho).Tomei o cuidado de preparar a terra com adubo orgânico bem curtido de aves. A horta é pequena e está se transformando em uma pequena ilha de fertilidade. No pequeno espaço plantei, rúcula, quiabo, rabanete, couve, espinafre, abóbora, feijão, cenoura, beterraba, melancia, mamão, maracujá além de temperos e ervas como salsinha, cebolinha, babosa, citronela e até fores como "cravo de defunto". Tudo misturado como nos ensina a própria natureza, para enganar os predadores, algo que causa estranheza nos espectadores.

Numa sementeira improvisada mudas de tomate, alface e pimentas esperam para ser transplantadas no local definitivo.

Para reduzir a produção do lixo familiar e também ter algo para alimentar minha horta, fiz uma pequena composteira, ao lado da horta, onde coloco os restos de verduras e frutas separado em camadas alternadas de resíduos e palha seca de um terreno vizinho vazio.

No outro canto do fundo do quintal plantei duas bananeiras em volta de uma cova onde também tem hortelã, melancia, mamão, feijão, citronela e ao lado da cova tenho uma lindíssima "moita" de boldo e uma bela árvore de pinhão roxo. Atrás do boldo, ainda está para nascer, chuchu, gengibre e mais maracujá.

O galinheiro móvel como pode ser visto pela foto é bem simples e fácil de construir, com apenas 4 pedaços de madeira tipo sarrafo e 5 barras de cano de pvc, mais a tela de galinheiro eu mesmo construí, e olha que sou péssimo nisso (falta uma casinha para elas, estão provisoriamente na caixinha que vieram da casa agropecuária). Ele abriga agora minhas cinco galinhas poedeiras, que consumirão os resíduos alimentares de minha família e me darão em breve ovos frescos e felizes, pois as "franguinhas" estão muito contentes comendo insetos, formigas e pastando a vontade no gramado, onde alterno os espaços para não matar a frágil grama do quintal.

Além das galinhas e das plantas, tenho uma caixinha de abelhas Jataís (nativas) que vivem por aí buscando ingredientes para um saboroso mel, com um azedinho inigualável que só elas sabem fazer e não passam a receita para ninguém.

E até o meu poço de luz está produzindo vida, pois umas orquídeas maravilhosas "insistem" em florir por lá.

Tudo está interligado (obviamente faltam alguns elos da corrente) pois a composteira que coleta resíduos que iriam para o aterro da minha cidade, agora aduba minha horta, que alimenta minha família e os seus resíduos, vão para as galinhas que também comem os nossos resíduos alimentares, e me presenteiam com ovos frescos. Só falta capturar a água do telhado para um reservatório que irrigará a bananeira, horta de demais plantas.

Pelo pequeno espaço que disponho, acredito estar bem diverso meu mini eco sistema, se alguém tiver alguma sugestão para melhorar meu mini sistema permacultural agradecerei muito.

Em breve estarei postando novos projetos que implantarei no meu micro sistema, como um forno solar onde aproveitarei o sol abundante no meu quintal para assar deliciosas comidas.


Fonte e imagem: Permacultura e Cia

Leia mais
- GAISA - Grupo de Agroecologia de Ilha Solteira, Mais com menos 



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sábado, 26 de novembro de 2011

Lixo zero




O Japão é um dos países que mais recicla lixo no mundo. A campanha em todo o país intitulada “gomi zero” (lixo zero) tem o  objetivo de diminuir todo o lixo que for possível, tanto doméstico como industrial.

Os principais tópicos da campanha são:
Não compre artigos que você acabará jogando fora mais tarde;
Use artigos que podem ser reutilizados muitas vezes;
Separe seu lixo cuidadosamente e recicle artigos que são reutilizáveis.

Veja as 10 lições sustentáveis que o Japão pode ensinar ao Brasil no Blog Coletivo Verde. As 10 lições são medidas simples que podem facilmente ser implantadas no Brasil inteiro. Se cada um de nós fizer uma parte, aos poucos vamos conscientizando o nosso país na questão de sustentabilidade.



Fonte e Imagem: Blog Coletivo Verde

Leia Mais: Cidade Lixo Zero, O Dia do Lixo Zero

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dica Eco Natura: Lírio da Paz


O Lírio da paz é também conhecido como espatifilo ou como bandeira branca e é uma flor originária da Venezuela e Colômbia.

Na cor branca, essa flor significa a paz, mas podem se tornar meio esverdeada em ambientes com pouca luz.

O lírio da paz não gosta muito do frio e florescem no verão. Pode ser cultivados em canteiros, maciços, decoração de interiores, vasos.

Não toleram sol direto, o que ocasiona a queima das folhas. Cultivo em solos férteis, enriquecidos com matéria orgânica, bem drenado, regados a intervalos regulares e adubagem frequentes. Devem ser plantadas em locais com meia sombra. Em interiores basta um pouco de luminosidade indireta para que fiquem vistosas.
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Criatividade luminosa

Litros de Luz - acabou o risco de apagão



Idéia luminosa com reciclagem de garrafa PET para economizar energia elétrica.

Muito fácil de fazer e de baixíssimo custo. Os materiais necessários para fazer são:

Garrafa PET transparente
água sanitária ou cloro
água da torneira
tubo de filme fotográfico (ou alguma outra coisa para proteger a tampa da garrafa)

Basta encher a garrafa PET com água e colocar um pouquinho de água sanitária (ou cloro). Agora é só tampar bem para evitar que a água seque. Por fim, coloque o tubo de filme na tampa para evitar o ressecamento causado pelos raios luminosos.

Agora é só fazer uns furos no telhado e fixar a lâmpada com massa de vidraceiro vedando bem para não ter goteira.

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Bolsa Verde


A partir de setembro de 2011, 14.737 famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvem atividades sustentáveis passam a receber a cada trimestre um benefício de R$ 300 como parte do Plano Brasil sem Miséria. O Bolsa Verde será destinado às famílias que atuam em unidades de conservação e assentamentos da reforma agrária ambientalmente diferenciados, de acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O programa é voltado para grupos sociais em situação de extrema pobreza que vivem em áreas socioambientais prioritárias. Das 16,2 milhões de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, 47% estão na área rural. A proposta é promover o aumento da renda dessas populações, ao mesmo tempo em que se incentiva a conservação dos ecossistemas e o uso sustentável dos recursos naturais.

O novo benefício passa a ser um complemento do Bolsa Família para aqueles que moram em Reservas Extrativistas, Florestas Nacionais e Reserva de Desenvolvimento Sustentável, em um total de 30 unidades de conservação sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Do lado do Incra, serão beneficiadas famílias de moradores em 75 assentamentos.

O Ministério do Meio Ambiente é responsável por coordenar o programa, com a participação direta dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que fazem uma gestão compartilhada abrangendo ICMBio e Incra como os gestores das áreas selecionadas.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/sobre/cidadania/brasil-sem-miseria/rural/bolsa-verde

Leia mais: Portal da Amazônia , Bluue Share

O que o Brasil está fazendo para conservar a biodiversidade


O Brasil está empenhado na conservação da sua biodiversidade. Governo e sociedade se articulam para enfrentarem juntos um dos maiores desafios da humanidade neste século: garantir o meio ambiente saudável para as futuras gerações dentro de uma lógica de desenvolvimento sustentável.

A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o papel do Brasil como líder mundial na criação de áreas protegidas. Dos 700 mil km² de áreas destinadas à conservação e uso sustentável da biodiversidade criadas em todo o mundo desde 2003, o Brasil participa com cerca de 75% desse total. A criação de áreas protegidas é considerada pela ONU como uma das principais ferramentas de conservação da biodiversidade do planeta.

No combate ao desmatamento, o Brasil está superando suas metas. Em 2009, o desmate na região amazônica apresentou uma queda de 42% em relação ao período anterior, atingindo os níveis mais baixos das duas últimas décadas. Para 2010, a expectativa é que esse índice seja ainda menor.

As recentes quedas no desmatamento da Amazônia são resultado de uma série de políticas governamentais para proteger a floresta e oferecer alternativas sustentáveis às 25 milhões de pessoas que vivem na região. A estratégia é baseada em ações rígidas de fiscalização aliadas a um dos sistemas mais eficientes do planeta para o monitoramento por satélite de florestas tropicais, que permite a detecção do desmatamento em quase tempo real. O sistema, que já se tornou referência internacional, agora será ampliado para outros biomas.

A regulamentação brasileira de acesso e repartição dos benefícios do uso dos recursos genéticos aliada a incentivos para o uso sustentável da biodiversidade também são ações estratégicas do País para a conservação de seu patrimônio natural. A formulação da Política Nacional da Biodiversidade contou com a anuência de organizações não governamentais (ONGs), universidades, comunidades, povos tradicionais e empresários. Uma legislação ambiental avançada complementa o arcabouço que o Brasil criou para proteger o meio ambiente.

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